A edição 2013 do Salão de Genebra promete ser um evento que vai entrar para a história dos apaixonados por superesportivos, de um só tacada dois dos carros mais espetaculares e rápidos da história serão revelados, a Ferrari F150 a sucessora da Enzo e o McLaren P1 substituto do lendário Mclaren F1. O bólido italiano será apresentado na próxima semana, já o inglês P1 acaba de ser revelado oficialmente hoje (26 de fevereiro), equipado com um motor híbrido com quase 1.000 CV, ele impressiona pelo seu pelo seu visual extremamente futurista e pela performance que é semelhante ao de um bólido de F1.
Ao contrário do que se especulava, o P1 não será o novo de carro mais veloz do planeta, pelo menos por hora, o recorde continuará com o Bugatti Veyron, que é capaz de passar dos 415 km/h. Porém os ingleses não precisam ficar tristes. O McLaren também tem um desempenho sublime, ele vai de 0 a 100 km/h em míseros e exatos 3 segundos e possui uma velocidade máxima de 350 quilômetros por hora.
O projeto da McLaren com o P1 foi no mínimo ambiciosa, a ideia não foi criar o super-carro mais veloz ou potente do planeta, mas sim o mais empolgante de todo, um substituto a altura do lendário McLaren F1.
A primeira vista a carroceria estilosa do P1 causa estranheza, sem dúvida é um carro belíssimo, porém com um desenho ultra-futurista diferente de tudo o que há de mercado. A impressão é que o McLaren saiu de algum de filme de ficção cientifica, ou então ainda de um protótipo e não de um carro preste a ser produzido em série.
O míssil inglês é impulsionado por um motor V6, bi-turbo com apenas 737 CV de potência e 73.4 mgfm. Essa usina de força brutal trabalha em conjunto com um segundo motor, movido a eletricidade que gera mais de louváveis 178 cavalos. O resultado é que o Mclaren P1 conta a sua disposição 915 CV e 100 kgfm de torque.
E por falar nas pistas de corrida, o P1 terá um foco quase que absoluto ao desempenho, seu peso será extremamente baixo, ele contará com um modo chamado “Race” que ajustará a asa traseira, e outros recursos de aerodinâmica do carro visando a máximo desempenho, nesse modo o painel possui um conjunto de luzes que indica a hora exata de se fazer as trocas de marchas. E todos os controles do carro são ajustados para se obter o máximo em desempenho.
Por dentro fica claro que o habitat do P1 são as pistas de corrida. Minimalista e sóbrio ele dispensa o luxo e requinte, encontrada em outra máquinas esportivas da atualidade, como Ferrari e Aston Martin.
A muita fibra de carbono, no painel, portas e no console central, portas e volante, tudo foi pensado como um cockpit de um carro de corrida, ao centro há uma moderna central multi-mídia, que permite ao piloto ter acesso a inúmeras informações sobre o carro.
As portas assim como no seu antecessor, o Mclaren F1, se abrem para cima.
A má notícia e que a produção do P1 será extremamente limitada, apenas 332 exemplares serão produzidos, inicialmente a McLaren falava em 500 unidades. Provavelmente a maior parte deve ter como destino a garagem de colecionadores, milionários do Oriente Médio, alguns bilionários russos ou então um jogadores de futebol. Ou seja esse é o tipo de público, disposto a pagar a pequena fortuna pedida pelo Mclaren P1, cada exemplar do bólido vai custar a bagatela 1.1 milhão de dólares cerca de R$ 2.2 milhões, para se ter uma ideia do valor elevado, isso é suficiente para comprar 4 exemplares do MP4-12c, a outra máquina da McLaren que custa míseros 300.000 dólares.