A Bugatti tem se tornado especialista em lançar os carros mais rápidos, caros e exclusivos do mundo, sua mais nova obra de arte é o Bugatti Centodieci (110 em italiano), o modelo é uma homenagem ou Bugatti EB110 lançado em 1990 e que se tornou um dos modelos mais célebres e raros da história recente da marca francesa.
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Na época de seu lançamento setembro de 1991 o Bugatti EB110 foi criado para homenagear os 110 anos de nascimento de Ettore Bugatti, criador da marca Bugatti. Agora o Centodieci também tem um proposito nobre, ele é uma homenagem aos 110 anos de vida da marca Bugatti, que começou a produzir seus primeiros carros em 1909.
O EB110 disputou na década de 1990 com o McLaren F1, o título de carro mais veloz do mundo produzido em série, alcançando os 350 km/h de velocidade máxima, tendo aceleração de 0 a 100 km/h em 3.2 segundos, na versão mais potente a “SS”, que tinha espantosos 611 cv de potência e 65.3 kgfm de torque, obtidos através de um potente motor V12, 3.5 litros bi-turbo.
Era uma potência e desempenho muito acima do comum para os esportivos da época (1991), tanto é que hoje em dia 29 anos depois, poucos carros modernos tem esta capacidade. Além disso o EB110 tinha diversas tecnologias revolucionárias para a época, que que mais tarde vieram a ser usados por outros carros da Bugatti como o Veyron e também outros esportivos, como seu motor carregado com dois turbos de alta capacidade, 60 válvulas e a tração integral nas quatro rodas, na época praticamente todos os supercarros como Lamborghini, Ferrari e a própria McLaren F1 usavam tração traseira.
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O design do Bugatti Centodieci pode ser considerado uma releitura moderna do EB110, vários elementos visuais do novo Bugatti são inspirados no modelo da década de 1990, como a desenho das tomadas de ar dianteiras e das laterais. No mais a base do Centodieci é a mesma do Chiron, inclusive a plataforma e a parte mecânica, porém aqui o motor W16 é ainda mais potente.
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Mas voltando ao design um dos destaques do modelo é seu inovador sistema de iluminação, o Bugatti Centodieci conta com um sofisticado e complexo sistema de iluminação totalmente por LED, com lâmpadas de alta potência, esta tecnologia permite ao carro ter faróis e lanternas com estilo afinado, dando apelo bastante futurista, note na foto abaixo as lanternas traseiras com estilo de “pílula” com efeito 3D, são caminhos de LED que se acendem por completo criando um efeito muito diferente do que a gente está acostumado a ver nos carros comuns.
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Ainda na traseira destaque para o enorme difusor que tem função de aerofólio para ajudar o carro a se manter grudado ao chão, inspirado nos carros de corrida, e o sistema de escapamento com enormes ponteiras ao estilo 2+2. Praticamente todas as peças da carroceria e o chassi do Bugatti Centodieci são feitas em fibra de carbono, material usado por carros como os da Fórmula 1, e que é mais leve e resistente em comparação ao aço ou alumínio.
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Na parte central do carro, logo atrás dos bancos está o conhecido motor W16 (16 cilindros em “W”) da Bugatti, com 8.0 litros, é o mesmo usado pelo Bugatti Chiron, porém no caso do Centodieci esta usina de força recebeu aprimoramentos como maior capacidade de admissão de ar, tanto para o motor quanto para refrigerar o bloco e o óleo, o que permitiu aos engenheiros extrair cerca de 100 cv a mais.
Agora são 1600 cv de potência a 7.000 rpm, e graças ao peso 20 kg mais baixo em relação ao Chiron, o desempenho anunciado para o Centodieci é surreal, 0 a 100 km/h em apenas 2.4 segundos, 0 a 200 km/h em 6.1 segundos, 0 a 300 km/h em 13.1 segundos. Já a velocidade máxima é limitada de forma eletrônica por razões de segurança aos 380 km/h.
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Sem o limitador ele passaria dos 380 km/h ?! A resposta é absolutamente sim !! Há quem diga que o Chiron com 100 cv a menos que o Centodieci seja capaz de ultrapassar os 460 km/h. Porém a Bugatti afirma que a velocidade máxima não é única coisa que faz um hipercarro, com o Centodieci eles quiserem mostrar que design, qualidade e performance em acelerações e curvas, também são importantes em um carro deste tipo, por isso a velocidade foi limitada aos 380 km/h.
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Na verdade o real obstáculo para superar velocidades acima dos 400 km/h em um carro de rua são os pneus, a Bugatti trabalha há anos em parceria com a Michelin para desenvolver pneus hábeis a resistir a velocidades tão altas, já que os compostos atuais não conseguem aguentar por muito tempo rodando com segurança acima dos 400 km/h, sendo castigados principalmente pelo aquecimento e desgaste, comprometendo a segurança, imagina então quando falamos de ir além dos 450 km/h, isso é realmente o problema.
Atualmente a marca equipa seus carros com os pneus Michelin Pilot Sport Cup 2S, feitos especialmente para o Chiron (medidas 285/30 R20 na frente e 355/25 R21 atrás), estes são os mesmos pneus usados pelo Centodieci, a fabricante afirma que eles conseguem ir com segurança e por pouco tempo até os 420 km/h, e a Michelin trabalha atualmente no desenvolvimento de pneus com maior capacidade para a Bugatti.
Ainda falando sobre pneus, o famoso Bugatti Veyron SuperSport, que em 2010 conseguiu superar os 430 km/h, usava um complexo set de pneus da Michelin, estes compostos tinham um desgaste absurdo, com vida útil de apenas 4 mil km, após isso deveriam ser substituídos, o que também não era tarefa fácil, já que o jogo de pneus para o Bugatti Veyron sai por algo em torno dos US$ 40 mil, já imaginou gastar R$ 150 mil somente para trocar os pneus do seu carro?
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Mas deixando o problema dos pneus de lado, potência e desempenho não faltam ao Bugatti Centodieci, a relação de peso / potência do carro também chama a atenção, sendo de apenas 1.13 kg por cavalo. Ou seja, cada cavalo de potência do motor tem a missão de empurrar apenas 13 kg do carro, permitindo ao modelo ter um desempenho brutal em acelerações.
A Bugatti ainda mantém segredo com relação ao interior do Centodieci, não foi divulgada nenhuma imagem da cabine do híper-carro, porém tudo indica que será aproveitada a mesma arquitetura da cabine do Chiron.
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Enquanto o Bugatti EB110 da década de 1990 foi limitado a apenas 139 unidades produzidas entre 1991 a 1995, o Centodieci será ainda mais raro e exclusivo, o modelo será lançado como uma edição especial super limitada, com produção de apenas 10 veículos, o preço base para cada exemplar será de nada menos do que 8 milhões de euros, algo em torno de 36 milhões de reais.
Isso mesmo, são 36 milhões por um carro, este será um dos veículos mais caros do mundo. Perdendo apenas para o também limitado Bugatti La Voiture Noire, que tem preço de 11 milhões de euros (algo próximo aos R$ 50 milhões) e é atualmente o mais caro do mundo.
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Apesar do preço que é uma pequena fortuna que poucos mortais conseguirão ajuntar em sua vida toda, todas as 10 unidades do Bugatti Centodieci já foram vendidas, isso antes mesmo do carro ter sido lançado. E apesar de estar sendo apresentado agora ao mundo, as primeiras unidades só devem chegar as garagens dos seus felizardos donos a partir de 2021.
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Mas porque a Bugatti colocou no carro o nome italiano Centodieci (110 em italiano) se a marca é francesa?!
A resposta é que apesar da sede e sua atual fábrica estar localizada na cidade de Molsheim, na França, aonde foram construídos os primeiros carros da marca em 1909, a Bugatti tem uma forte ligação com a Itália, primeiro porque este é o país de origem do fundador, Ettori Bugatti, segundo porque após passar pelo período mais difícil em sua história e ir praticamente a falência no final da década de 1980, a Bugatti foi comprada pelo empresário italiano Romano Artioli, que adquiriu os direitos da fabricante em 1987 e fundou a Bugatti Automobili S.p.A, ou seja, reabriu a Bugatti como uma empresa italiana, tanto é que a companhia francesa teve sua sede transferida para a cidade de Campogalliano, em Modena, na Itália (local hoje abandonado e que serviu de base para algumas fotos ambientadas mostradas aqui).
Confira fotos e vídeos sobre a fábrica abandonada da Bugatti na Itália aqui.
Foi inclusive nesta fábrica na Itália que a Bugatti projetou e construiu o EB110 em 1991. Porém apesar do super carro ter chamando bastante atenção na época como um dos mais velozes do mundo (até o ex piloto de F1 Michael Schumacher teve um EB110), o sucesso não se refletiu em vendas e o EB110 não foi o suficiente para garantir as finanças da marca, que novamente passou por uma grave crise, fechando suas portas em 1995 mergulhada em dividas.
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Foi somente em 1998 que a Bugatti foi comprada pelo grupo Volkswagen, que a partir dai investiu pesado na marca, voltando a desenvolver carros novos e trouxe a Bugatti de volta sua sede original na França. A salvação da marca veio em 2001 com o conceito Bugatti Veyron, que começou a ser produzido em 2005 e colocou novamente a Bugatti como referência em carros de alta performance, posto aonde figura até hoje.
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