O CAOA Chery Tiggo 7 Pro 2024 está nas loja em duas versões “Max Drive” e “Hybrid Max Drive”, a diferença entre elas é basicamente a motorização, ambas custam atualmente o mesmo preço R$ 179.990. Cabe ao consumidor escolher entre a potência do 1.6 turbo de 187 cv ou a economia do conjunto híbrido leve com motor 1.5 turbo de 160 cv. Hoje o Tiggo 7 Pro entrega um dos melhores custo benefícios nesta categoria de SUVs no Brasil. Vamos conhecer.
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CAOA Chery Tiggo 7 Pro Max Drive 2024 – R$ 179.990
CAOA Chery Tiggo 7 Hybrd Pro Max Drive 2024 – R$ 179.990
Tentando voltar a ganhar espaço no mercado brasileiro a CAOA Chery no mês passado promoveu uma grande redução nos preços, algumas etiquetas baixaram até R$ 15.500, como o é o caso do Tiggo 7 Pro Hybrid, vendido até então por R$ 195.500 e que hoje aparece no site da marca por R$ 179.990.
Além de mais baratos, a CAOA Chery deixou os seus modelos mais equipados, passou a oferecer de série em todos seus SUVs (Tiggo 5, Tiggo 7 e Tiggo 8) o pacote de segurança e condução semiautonomia “Max Drive”, praticamente sem cobrar nada a mais por isso, este pacote entre outros recursos conta com um moderno piloto automático inteligente ainda raro na categoria.
Basicamente o Tiggo 7 Pro 2024 tem duas versões no Brasil: Pro Max Drive e Pro Hybrid Max Drive, ambas tem a mesma lista de equipamentos, alias é uma lista recheada que inclui até mesmo teto solar panorâmico de série. A diferença entre elas é o conjunto mecânico, uma é mais potente a gasolina e outra mais fraca, porém mais econômica, dotada de sistema híbrido leve. Curiosamente, ambas têm o mesmo preço.
A versão normal do Tiggo 7 Pro, usa motor 1.6 TGDI, turbo, 4 cilindros, com injeção direta de combustível e que bebe apenas gasolina. Este é o mesmo motor do Tiggo 8, entrega bons 187 cv de potência e 28 kgfm de torque, conferindo ao Tiggo 7 Pro o título de SUV mais potente da categoria, superando por pouco o rival Jeep Compass que tem 185 cv e 27,5 kgfm de torque.
O conjunto mecânico do Tiggo 7 Pro 2024 Pro Max é completado pelo câmbio automatizado DCT de sete velocidades e dupla embreagem banhada a óleo, a tração é sempre 4×2 dianteira.
Sobre a versão híbrida do Tiggo 7 Pro, primeiramente é bom deixarmos claro que se trata de um híbrido leve de 48 volts. Ou seja, ao contrário de um híbrido normal, na qual há dois motores, sendo um elétrico e outro a gasolina, o sistema híbrido leve é mais fraco e simples. Basicamente é composto por um sistema elétrico paralelo de 48 volts, que funciona com um alternador especial – uma espécie de mini gerador elétrico alimentado pelo motor a gasolina, capaz de gerar e armazenar energia em um “pack” próprio de baterias, esta energia extra é convertida para dar uma ajudinha ao motor em algumas situações, como em acelerações, além de alimentar recursos elétricos do carro, diminuindo o consumo de combustível, principalmente no anda e para das cidades.
No caso do Tiggo 7 Pro híbrido ele tem um conjunto exclusivo, no lugar do 1.6 turbo TGDi da versão a gasolina (foto acima) aqui há o 1.5 TCi com injeção comum MPI ao invés de direta, capaz de desenvolver 157 cv com gasolina ou 160 cv com etanol, tendo torque máximo de 25.5 kgfm, lembrando que o 1.6 turbo tem 27 cv a mais.
O câmbio do híbrido também muda, passa a ser automático CVT capaz de simular 9 velocidades.
Este motor híbrido flex da Chery é exclusivo do Brasil, foi desenvolvido especialmente para o nosso mercado pelos engenheiros da CAOA Chery. Mas por que não instalaram no Tiggo 7 um sistema híbrido full, igual do Corolla Cross ou do Tiggo 8 por exemplo? – Basicamente por dois motivos:
Primeiro devido ao preço muito mais caro, o Corolla Cross Hybrid, custa hoje a partir de R$ 203.000 e o Tiggo 8 híbrido R$ 232 mil. O segundo motivo é o sacrifício do desempenho devido ao sistema híbrido. Mais uma vez pegando o Corolla Cross hibrido de exemplo, ele tem potência combinada de apenas 122 cv, enquanto o Tiggo 7 Hybrid tem 160 cv, na pratica estamos falando de 0 a 100 km/h na casa dos 13,4 segundos no Corolla contra 9.7 segundos no Tiggo 7 Pro Hybrid, ou seja, quase 4 segundos de diferença. E apesar de todo o apelo ambiental que existe hoje, quem no Brasil paga R$ 180 mil em um SUV se importa mais com um bom desempenho do que com alguns reais economizado na hora de reabastecer.
Porém, como tudo na vida tem um preço, ao contrário de um sistema híbrido real, no híbrido leve de 48v o ganho no consumo é muito menor, enquanto o Corolla híbrido chega a fazer até 17,8 km/ na cidade o Tiggo 7 para nos 11,1 km/l.
Na versão normal 1.6 turbo gasolina, o Tiggo 7 Pro faz 9.9 km/l na cidade e 11.7 km/l na estrada. Enquanto a versão híbrida 1.5 faz 11,1 km/l na cidade e 11,2 km/l na estrada, porém com etanol roda 8,1 km/l na cidade ou 8,5 km/l na estrada.
Pelos dados do Inmetro citados acima, basicamente a vantagem do Tiggo 7 Pro híbrido de fato acontece apenas rodando na cidade, onde consegue praticamente ter o mesmo consumo como se tivesse rodando na estrada.
Na estrada basicamente as duas versões rodam a mesma coisa, porém na cidade a versão híbrida garante 1,2 km a mais por litro. A mesma diferença é vista se comparamos o Tiggo 7 híbrido com o rival Jeep Compass turbo flex, algo em torno de 1 km a menos no consumo urbano.
Apesar de que 1.2 km extra por litro parecer uma diferença pequena, na pratica não é. Com um tanque cheio (ambos têm 51 litros) o Tiggo 7 híbrido consegue fazer 571 km na cidade contra apenas 504 km da versão normal. Ou seja, o híbrido roda quase 70 km a mais com um tanque na cidade.
Além do melhor consumo na cidade, em vários estados como: Distrito Federal, Maranhão, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe, carros elétricos e híbridos não pagam IPVA, enquanto em estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará, têm isenção parcial no valor, lembrando que em um carro de R$ 180 mil o IPVA pode superar os R$ 7.000.
Além disso, na cidade de SP por exemplo, carros híbridos e elétricos não precisam obedecer ao rodizio.
Então o Tiggo 7 Pro Hybrid é a melhor opção? Depende muito do perfil do comprador. Temos de levar em conta fatores como o custo de manutenção futura do híbrido ser maior, outro ponto super importante em um carro desta categoria é o desempenho, a diferença é grande.
A versão Tiggo 7 Pro Max Drive 2024 com 187 cv (não híbrida) tem um ótimo desempenho, alias o melhor entre os SUVs desta categoria, fazendo de 0 a 100 km/h em apenas 8,1 segundos, desempenho de SUV esportivo, só lembrando que o líder da categoria Jeep Compass precisa de 9,4 segundos para fazer a mesma prova de 0 a 100 km/h.
No caso do 7 Pro Max híbrido a aceleração de 0 a 100 km/h acontece em 9,7 segundos, uma diferença de quase 2 segundos em comparação com a híbrida. A velocidade máxima em ambas as configurações é de 180 km/h.
Falando dos rivais, mesmo na versão híbrida o desempenho do Tiggo 7 Pro é satisfatório, o VW Taos faz de 0 100 km/h em 9,4 segundos e o Corolla Cross 9,8 segundos na versão flex e 13,6 segundos na híbrida.
Na linha 2024 o Tiggo 7 Pro ficou mais equipado, tem talvez tenha hoje o melhor pacote de equipamentos da categoria. Destaque para o novo “Max Drive”, composto por piloto automático adaptativo ACC com traffic jam TJA na qual o carro anda e para de forma automático acompanhando o fluxo do transito, assistente de mudança de faixa LCA, assistente de permanência na faixa LKA, frenagem automática frontal com detecção de pedestres e ciclistas (AEB), monitoramento de pontos cegos, alerta de colisão traseira RCW, alerta de trafego cruzando a traseira na hora de dar marcha ré.
Há ainda sensores para abertura das portas, na qual informa através de alertas sonoros a presença de veículos ou ciclistas passando nas laterais do carro na hora de abrir as portas, há ainda farol alto inteligente que se ajusta automaticamente não ofuscando os demais motoristas.
Em ambas as versões o 7 Pro vem com teto solar panorâmico, tampa do porta malas com sistema elétrico de abertura e fechamento por aproximação sem precisar de chave, ar-condicionado automático dual zone com saída independente para o banco traseiro, bancos em couro, sensor de chuva e de acendimento dos faróis, faróis full LED, faróis de neblina em LED com função de iluminação em curvas.
Painel digital de 12,3 polegadas configurável, sistema multimídia com tela de 10,25 polegadas com Android Auto e Apple CarPlay, carregador sem fio para smartphones, chave inteligente com controle remoto para dar a partida no motor, ligar o carro e o ar-condicionado a distância pela chave, partida do motor por botão, sistema de câmeras 360 graus com radares e sensores, interior com luzes em LED ambiente configurável com 7 opções de cores.
Calma que ainda não acabou, há ainda retrovisores externos com rebatimento elétrico e sistema de aquecimento, bancos do motorista com ajustes elétricos em 6 posições, banco do passageiro com ajuste elétrico em 4 posições, rodas em liga leve aro 18 com pneus 225/60 R18, freio de estacionamento por botão com função Auto Hold, monitoramento da pressão dos pneus, dois modos de condução: Sport e ECO.
Lembrando que a lista de equipamentos é a mesma para ambas as versões e não há opcionais.
O Tiggo 7 Pro tem dimensões interessantes, são 4,50 m de comprimento por 1,84 m de largura e 1,70 m de altura, a distância entre eixos é de 2,67 m.
Comparado com os rivais, o Tiggo 7 Pro leva vantagem no tamanho, espaço interno e no porta malas, o Jeep Compass por exemplo, tem entre eixos 4 cm menor, o Corolla Cross 3 cm menor. Comparado com o VW Taos, o Tiggo 7 Pro, perde apenas na distância entre eixos, (1 cm menor).
O mesmo acontece com o porta-malas, o Tiggo 7 Pro tem um dos maiores porta malas da categoria com 475 litros, superando em muito o Jeep Compass (410 litros), Toyota Corolla Cross 440 litros, perdendo apenas para o VW Taos 491 litros.
O tanque de combustível de ambas as versões do Tiggo 7 Pro têm 51 litros.
De séria a CAOA Chery oferece apenas a pintura preta metálica, enquanto as demais opções: cinza, azul ou branco, custam adicionais R$ 2 mil.
Por R$ 179.990 em ambas as versões o Caoa Chery Tiggo 7 Pro tem hoje realmente o melhor custo benefício, ofertando um conjunto de equipamentos superior aos rivais custando menos. Você vai encontrar o VW Taos com teto solar panorâmico hoje por R$ 219.000, o Jeep Compass com estes mesmos equipamentos só na versão Serie S por salgados R$ 238.000, enquanto o Corolla Cross Hybrid mais caro custa atualmente R$ 211.000 e não tem os mesmos itens do Tiggo 7 Pro.
O único porém é a desconfiança que há sobre a marca CAOA Chery, é uma marca relativamente nova, foi fundada na China em 1997, chegou ao Brasil em 2009, sendo que em 2017 passou a ter parceria com o Grupo CAOA, desde então figura como a montadora chinesa que mais vende carros no Brasil. O problema não são os carros, mas a estratégia de mercado da Chery no Brasil que ainda não passa muita confiança.
Em 2020, repentinamente, da noite pro dia, decidiram fechar a fabrica oficial no Brasil lá em Jacareí – SP. O Tiggo 5, 7 e 8 são montados pela CAOA em Goiás e os demais modelos foram retirados de linha, como o Tiggo 3X, morto menos de um ano após ter sido lançado, o que não foi nada legal com quem comprou o SUV que era um lançamento, assim como outros modelos como os sedans Arrizos 6 e 5 que também tiveram vida extremamente curta no Brasil.
Após isso, trouxeram vários modelos novos e atualizações seguidas, aumentaram os preços, não vendeu bem, reduziram os preços. Imagina a indignação de quem pagou R$ 195.000 por um Tiggo 7 Pro híbrido e no mês seguinte descobrir que ele ficou R$ 15 mil mais barato. Ou seja, os carros tem qualidades, mas a confiança na marca só virá com o tempo.
Lembrando que a CAOA Chery oferece garantia de 3 anos para o carro e 5 anos para motor e câmbio.
Maiores informações sobre o Tiggo 7 Pro acesse: CAOA CHERY
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