Corvette ZR1 – Conheça o melhor “vette” já construido

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No mundo todo o número de carros de série equipados com um motor de 600 CV não passam de 50, já nos EUA esse número é ainda mais reduzido, eram apenas dois com o Viper SRT10, porém com o fim de produção do Dodge, resta agora somente apenas um modelo, o Corvette ZR1, o superesportivo americano mais veloz e potente já construído, equipado com um propulsor LS9 6.2 L com 638 CV de potência. Conheça em detalhes o mais veloz dos Corvettes.

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O design do Corvette é praticamente o mesmo a mais de uma década. Apesar disso 10 em cada 10 pessoas continuam achando o visual do superesportivo da Chevrolet extremamente bonito. A carroceria é toda feita em alumínio, a suspensão além disso o bólido conta com alguns componentes em fibra de carbono. Porém o ZR1 poderia ter um visual mais esportivo do que os demais Corvettes, visualmente não há grandes diferenças entre os demais membros da família Corvette, como o Z06 e o Grand Sport, a não ser as rodas, o capô e os detalhes em fibra de carbono.

Há principal atração do carro está escondida sobre o capô e a carroceria, enquanto o Corvette normal vem com um motor LS3 V8 de 430 cv, o ZR1 com seu V8 LS9 desenvolve 638 cv e 83.5 kgfm de torque, toda esta usina é coordenada por uma caixa de câmbio modificada manual de seis marchas com dupla embreagem e relações mais curtas para aguentar este novo propulsor. O motor recebeu novos componentes como válvulas de admissão e bielas em titânio, além das válvulas de escapamentos com refrigeração especial a seco. O pacote ainda inclui novas peças no chassi mais leve, nova suspensão e amortecedores eletromagnético, com um ajuste mais rígido, próprio para altas velocidades, o conjunto de suspensão permite ser ajustado para priorizar o desempenho ou o conforto. (modo Tour ou Sport).

Traduzindo tudo isto em desempenho…

O Corvette ZR1 dispara brutalmente despejando toda a potência do seu motor sobre as rodas traseiras, alcançando os 100 km/h em apenas 3.4 segundos, aos 7.6 segundos o velocímetro alcança os 160 km/h, em 11.5 segundos ele deixa para traz 400 metros de pista, continuando em uma aceleração continua passando dos 300 km/h e com força para te levar aos 330 km/h, algo que poucos carros no mundo pode fazer.

Por dentro o carro não chega a ter o conforto e o acabamento de uma Ferrari F 458 ou a sofisticação de um Lamborghini Gallardo LP 570 SV, o interior é confortável e traz um bom conjunto de equipamentos de série, porém poderia ser melhor, os bancos são muitos simples e trazem as laterais muito curtas, e apesar de ter ganhado melhorias ao longo do ano, o desenho do painel e os comandos são praticamente os mesmos do início da década. O ZR1 é equipado com bancos de couro, sistema de navegação com tela LCD e integrado ao GPS. Outra preocupação foi a segurança, o Corvette vem com airbags frontais e laterais para o motorista e passageiro, freios com ABS, controle de estabilidade. Mesmo estando a mais de 300 km/h o carro leva muito pouco tempo para frear, o superesportivo é equipado com freios de cerâmica de carbono, que além de serem utilizados em alguns dos carros mais velozes do mundo como o Bugatti Veyron e também estão presente nos bólidos da F1.

O preço é outro atrativo, duas vezes mais barato que uma Ferrari…

O conjunto de atrativos do ZR1 é completado pelo preço, ele segue firme no mercado sendo vendido com preço a partir de US$ 105,000 algo em torno de R$ 180,000 no mercado americano isso está longe de ser uma pechincha, (com esse valor é possível comprar um BMW Série 7 ou Jaguar XKR), porém menos da metade do preço pedido por um Lamborghini Gallardo (US$ 220 mil) ou Ferrari 458 Italia (US$ 240.000), o Corvette ZR1 é possivelmente o carro de série com 600 CV mais barato dos EUA e do mundo.

Em resumo esse autêntico superesportivo americano é o veículo ideal para aqueles que desejam ter na garagem um dos carros mais potente do mundo, um dos pouco veículos que pode te levar a sobre a terra a mais de 200 milhas por hora (320 km/h) e não necessariamente que seja um símbolo de exclusividade ou sofisticação, ou seja neste caso o desempenho é acessível.