Conheça o McLaren F1, Mclaren F1 GTR, Mclaren F1 LM

Tendo buscado inspiração na maior competição do automobilismo mundial a F1, Gordon Murray, decidiu em 1988, lançar um carro que deveria ter uma única missão, ser o maior superesportivo da história. O modelo foi produzido em série durante os anos de 1994 até 1998 e entrou para a história dos automóveis como um dos mais rápidos.

Para realizar o objetivo de Murray, a BMW forneceu um motor V12 de 627 cv, capaz de levar o McLaren F1 de 0 aos 200 km/h em incríveis 9.4 segundos, isto mesmo 0 a 200 km/h em menos de 10 segundos, de 0 a 100 km/h o Mclaren F1 chegava em cerca de 3.6 segundos. Na época ele assustava ao alcançar os 360 km/h de velocidade máxima, uma marca incrível até para os dias de hoje.

Na versão GTR (foto abaixo), que foi construída para participar de provas de longa duração como as  24 Horas de Le Mans este motor possui cerca de 27 cv a menos do que a versão de rua.

Ao contrário dos superesportivos atuais, o McLaren F1 foi construído com foco absoluto no desempenho, e não no conforto do motorista e passageiros. Entre os poucos itens de série do modelo estão incluídos: ar condicionado,  travas e vidros elétricos e um CD player. Note na foto abaixo o interior do carro, que trazia somente o indispensável, não praticamente não há painel, e claro a principal característica do Mclaren F1 o banco do motorista fica no centro do carro, há espaço para três ocupantes.

Quando o primeiro exemplar do modelo do superesportivo chegou as ruas em 1994, cada McLaren F1 custava cerca de US$ 1 Milhão, valores que nos dias de hoje seriam suficientes para colocar o modelo entre os 10 carros de rua mais caros do mundo.

Sem dúvida Gordon Murray, é um visionário, tendo conseguido criar um carro que durante quase duas décadas foi o veículo de rua mais rápido do mundo e até hoje é considerado um dos maiores superesportivos da história. Foram produzidas apenas exatas 100 unidades do Mclaren F1, sendo que destas 100, 28 eram versões de competição, e hoje todas são extremamente raras e cultuadas pelos seus donos.